domingo, 10 de maio de 2015

Amor a música: jovem vence obstáculos para seguir com seu sonho

Sem muito apoio dos pais, com incentivo próprio, passagem em várias bandas e problemas de saída de um integrante e outro, o “Do Rock ao Clássico” conversou com um jovem que mesmo tendo passado por essas dificuldades não desiste de seu sonho no mundo da música.

Bruno Perizzoto, 18, conta que tudo começou quando assistia shows de bandas tocando em festivais enormes, para milhares de pessoas, além dos shows do Metallica que é a que mais o inspirava. “A minha vontade de estar em um daqueles lugares era inimaginável, como é até hoje”, afirma.  

Bruno concentrado tocando um de seus intrumentos
Ao invés de cover, ele sempre quis compor suas próprias músicas e passou a acreditar que isso realmente pudesse dar certo. Depois de muito tempo insistindo, conseguiu ganhar a primeira guitarra de sua mãe. Fez aulas particulares para aprender a manusear o instrumento, oito meses depois, foi na casa de um amigo para tocarem juntos e então surgiu a ideia de montarem uma banda, a Against Liars. 

Em 2012, a primeira banda de Perizzoto fez seu último show. Os outros integrantes, se dedicando aos estudos, deixaram a banda um pouco de lado até um deles sair de vez, por conta de problemas na garganta inclusive. Então em 2013, ele embarcou na “Práxis Negra”.

Com o guitarrista prestes a fazer um intercâmbio de um ano, embora já estivesse na Práxis, Bruno foi chamado para substituir o rapaz na “Inchess”. Ele aceitou e ainda fez um com a banda um dos melhores shows de sua carreira.

Em uma casa noturna num dos shows do Against
Por Rafaela Batalim
Seu grande sonho e objetivo profissional no mundo da música é ser guitarrista de uma banda de metal, ganhar reconhecimento com isso e inspirar outras pessoas a acreditar que é possível alcançar os objetivos independente das dificuldades que aparecem no meio do caminho. Também sonha em ser produtor musical, trabalhar com bandas de diversos estilos e contribuir para um mercado musical mais justo, com músicas mais inteligentes e que tenham um impacto positivo para a vida das pessoas, que para ele é o que acontece muito pouco hoje em dia.


Por Cindy Lara
Atualmente, ele está apenas na Inchess, já que o guitarrista e o baixista da Práxis saíram. Ele o restante dos integrantes estão trabalhando devagar, compondo músicas novas para futuramente lançarem um cd. Além da banda, ainda está em um projeto para novembro. Será a gravação de uma música com mais uma jovem cantora em estúdio.

Sapateado: A dança que produz música


Já pensou em dançar e ainda usar seus pés como instrumentos? Pois é justamente isso que o sapateado proporciona com o uso de um sapato especial. Os movimentos realizados com os pés nesta modalidade podem ditar o ritmo, mesmo que não haja música alguma sendo reproduzida.
Ana Cristina mostra seu talento
em uma apresentação

A professora de sapateado americano da academia de dança Fred Asteire, em Tatuí, Ana Cristina Machado, conta como se fascinou por esse estilo de dança: “Eu assisti a uma apresentação de sapateado no Conservatório de Tatuí e fiquei encantada. Já estudava música e me fascinei com o som, o ritmo e a movimentação como um todo.” Com o uso de um sapato especial, os movimentos desta modalidade podem ditar o ritmo, mesmo que não haja música alguma sendo reproduzida. 

A história do sapateado começa no século V, na Irlanda, onde as pessoas usavam sapatos de madeira para manter os pés aquecidos e brincavam com os sons produzidos quando o sapato se chocava contra o chão. Inicialmente o estilo de dançar era caracterizado por manter o tronco rígido, como o de uma árvore e mexer apenas os pés. 

As famosas chapas metálicas responsáveis pelo som
Durante a Revolução Industrial, na Inglaterra, os operários das fábricas utilizavam os sapatos com solado de madeira para proteger os pés do calor intenso, e assim como os irlandeses, se divertiam fazendo sons com os sapatos. Mas foi nos Estados Unidos, com a migração de Europeus e Africanos, que surgiu o sapateado como conhecemos. Nessa nova fase da modalidade o tronco ganha movimentos e foi, então, que as placas de metal foram parafusadas na sola do sapato.
         
A diferença entre as modalidades, segundo Ana Cristina, é que a dança irlandesa exige principalmente muita precisão, sincronismo, postura, poucos movimentos com os braços e muita coordenação motora. Já o estilo americano, os braços tem muito mais liberdade, giros e, principalmente, habilidade de improviso.
As alunas da academia de dança Rit's de Tatuí, Tawany, 
Gabriela e Maria Carolina se preparam para ensaiar 
uma sequência de passos
A aluna Maria Carolina Rodrigues,14, conta que sempre gostou de dança mas o que a atraiu para o sapateado foi a agilidade necessária para realizar os movimentos. Gabriela Fonseca, 12, conta que desde que começou a praticar sapateado notou uma melhora na coordenação motora.
Assim como Maria e Gabriela, Tawany de Oliveira Machado, 10, afirma “ não consigo escolher uma coisa que gosto mais. Gosto de tudo”.

Quanto às dificuldades, Machado, conta que inicialmente é trabalhado o senso rítmico e a coordenação motora do aluno. “O principal obstáculo é fazer os movimentos no ritmo da música. É comum fazer o movimento dos pés e esquecer de movimentar os braços ao mesmo tempo, ou se concentrar no movimento e não prestar atenção na música” relata a professora.
Os principais benefícios que o sapateado traz são o desenvolvimento a coordenação motora, senso rítmico, postura, fortalecimento da musculatura, vivência em grupo, como num grupo ou banda de música. “Para dançar sapateado você tem que ouvir e respeitar o outro com o seu som” afirma Ana Cristina.
A boa notícia é que não há contra indicações. Porém, qualquer problema de saúde deve ser informado ao professor para que o caso seja estudado.

Maria Carolina passa os novos passos para a colega Gabriela


Fred Asteire: uma das inspirações da professora Ana Cristina


Fred Asteire mostra porque é considerado 
um dos melhores bailarinos do mundo 




sábado, 9 de maio de 2015

Da ponta as nuvens

Quando se trata de ballet clássico, claro que imaginamos a prática da modalidade desde criança. Mas já pensou começar depois de adulto e chegar até a ponta?

Sabrina mostrando seu talento
Por Lívia Ferreira
A aluna Sabrina Aires Pereira, 25, conta que quando se sobe na ponta pela primeira vez a sensação é de vitória. Para ela, foi emocionante a sensação de chegar em um ano e meio no nível que sempre sonhou. “Dói, mas se conseguir esquecer isso é quase como se estivesse flutuando nas nuvens. É como a Bela Adormecida e o príncipe no final do filme”, diz.

Em seu ponto de vista, o ballet adulto não cobra tanto dos bailarinos. É um hobby e não um compromisso. Não há tanta exigência quanto a emagrecer e tentar fazer um alongamento praticamente impossível.

Natalia em uma de suas apresentações de ballet.
De acordo com a professora de dança Natalia PJuiz, 26, a pessoa que opta por praticar o ballet clássico na idade adulta já tem a vantagem de praticar por vontade própria, diferentemente das crianças, em que a vontade parte mais dos pais do que dela própria. “Há uma melhor compreensão dos comandos do professor que as crianças não tem, além da busca da satisfação pessoal e de qualidade de vida. Muitas vezes também é um resgate de um sonho da juventude que por algum motivo não foi concluído”, afirma.

Para Sabrina, o ballet realizou-se como um sonho antigo. Quando se tornou adulta pode pagar pelas aulas sozinha. No trabalho carregava muito peso e sentia muita dor nas costas. Então foi buscar um exercício que fosse bom para isso, e já que sempre gostou de ballet, foi a maneira que encontrou de juntar o que gostava ao que precisava.

A famosa ponta
Por Lívia Ferreira

Entre os benefícios, estão o trabalho com a coordenação motora, o fortalecimento e alongamento muscular, sem contar que trabalha o corpo, alimenta a mente e a alma com a expressão da arte segundo a professora Natalia.

Aires reconhece estar mais feliz e menos tensa após ter começado a dançar. “Com o ballet, percebi que tenho que ter muita força para qualquer exercício, entretanto muita graça também. Consigo agora tratar os problemas com mais força e graciosidade que antigamente inclusive em meu trabalho”, completa.

Aniversariantes da semana

Mais uma sexta-feira chegou e trouxe consigo mais uma playlist. Dessa vez o tema foram os aniversariantes da semana, Adele e Enrique Iglesias. A cantora britânica completou nesta terça-feira 27 anos, e com apenas um álbum conquistou nove Grammy's.  Já Enrique Iglesias completou anos e seu maior sucesso atualmente é a música "Bailando"

Esperamos que goste da nossa seleção :) Tem alguma sugestão e tema para playlist ou para o blog? É só deixar nos comntárrioo ou na nossa página do facebook.













sexta-feira, 1 de maio de 2015

Playlist: Tomorrowland Brasil

A primeira sexta-feira do mês chega com muitas coisas boas. Além de ser sexta-feira, é feriado, e para quem é amante da música eletrônica, hoje tem o maior festival do estilo bem aqui no Brasil. E para comemorar a primeira edição do Tomorrowland no nosso país, nós do Do Rock ao Clássico, montamos uma playlist com alguns dos nomes que vão se apresentar no festival.



Tem sugestão de playlist? Então é só deixar nos comentários ou nos chamar por inbox na nossa página do facebook :)



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ballet Fitness: corpo de bailarina em pouco tempo

  Queimar calorias, secar barriga, tonificar músculos, melhorar coordenação motora e ainda adquirir aquela postura de princesa. Sim, você pode ter tudo isso de forma rápida. Qual a fórmula mágica? Ela se chama Ballet Fitness. Segundo a professora de dança e educadora física, Natália PJuiz, a modalidade ajuda a melhorar também a respiração, fortalece a região lombar, deixa o corpo longilíneo, auxilia na agilidade e no alinhamento corporal.

Natalia demonstra um dos exercícios para as alunas
  A modalidade surgiu há dez anos, quando a bailarina Betina Dantas, então com 14 anos, sofreu uma lesão que a impossibilitou de usar a sapatilha de ponta. Afastada das aulas de ballet clássico, e pouco adepta a musculação, Betina decidiu utilizar exercícios de fortalecimento do ballet convencional a seu favor. 
  
  Além do ballet fitness, existe ainda o jazz fitness. Natalia explica a diferença entre as duas atividades “Ambos são muito parecidos, já que o jazz também se utiliza das técnicas do ballet. Porém, no ballet fitness é utilizado mais o movimento do en dehors, que é uma rotação externa do quadril muito característica da técnica clássica.”

Deixar o corpo alongado não é fácil
  A aluna Lilian Grasiela, 29 anos, começou a praticar dança no jazz, depois passou para o ballet clássico adulto e hoje também pratica o ballet fitness, como forma de fortalecimento para auxiliar na aula convencional do estilo. Para Lilian, o ballet fitness tem melhorado sua disposição e sua flexibilidade.
  

  Segundo Natalia, é possível notar os resultados após apenas um mês de prática, mas se a atividade estiver aliada com uma alimentação balanceada as mudanças podem ser ainda mais rápidas. Ao contrário do que muitos pensam não é necessário ter conhecimento sobre dança para fazer aulas de ballet ou jazz fitness, “A diferença que é que quem já pratica vai acompanhar mais rapidamente, mas não há nada que prejudique quem esta começando. [O ballet fitness] É uma adaptação para quem quer ter um físico de bailarina, sem ser bailarina.” explica a professora.
Professora Natalia e suas alunas não perdem a pose mesmo cansadas
Não há contra indicação, mas se o aluno tiver alguma lesão é importante avisar o professor para que a região não seja prejudicada durante a aula. 
Nos vídeos abaixo você pode acompanhar alguns exercícios da aula de ballet fitness.








Gostou? Então compartilhe a matéria com seus amigos e incentive-os a fazer essa modalidade. Tem algum assunto que gostaria de ver aqui no blog? Então é só deixar nos comentários ou nos chamar por inbox na página do facebook.

sábado, 25 de abril de 2015

Holofotes, microfone e instrumentos: ferramentas para um futuro de sucesso

Depois da morte, a única certeza que temos (ou deveríamos ter) é que sem uma ambição, um grande sonho, não vivemos. E o Do Rock ao Clássico conversou com um jovem cantor que não mede esforços para alcançar o seu objetivo.

Victor Valentin, 17 anos, nasceu em uma família de classe média na cidade de Votorantim, SP. Sua situação era difícil e não tinha condições nem de comprar uma calça jeans. Nas manhãs de inverno, enquanto todos estavam bem agasalhados, ele tinha que ir de bermuda para escola.

Minha família e eu vivemos de aluguel. Nunca tivemos nada na vida. Comecei a trabalhar com 14 anos enquanto meus amigos brincavam na rua ainda. Meu primeiro celular então, só consegui comprar no ano passado, aos 16”, conta.

Por Danilo Navarro
Foi então que em 2009 aprendeu a tocar violão com dois amigos, e o que para eles era divertimento, para Valentin era uma chance de melhorar sua vida. Com o passar do tempo, em 2011, passou também a compor e cantar.

Um dos fatos mais marcantes para ele, foi quando ganhou um Playstation 2 de sua mãe, que trabalhou muito para juntar o dinheiro suficiente, e o trocou por sua primeira guitarra.

Há três anos, ele decidiu que irá para Goiânia, que é onde o sertanejo acontece, pois quer realizar-se como pessoa e dar a vida que sua família merece, pois eles são seu maior tesouro. “Em agosto irei embora, buscar o que é meu, a luz que ando observando, mas ainda não toquei”, completa.

Se ficou curioso para ouvir a voz de Victor, clique no vídeo abaixo.